Conviver com os meus cães fez-me adquirir vários hábitos. O mais peculiar é a sensibilidade auditiva que eu fiquei à palavra “rua”. É uma palavra proibida de ser verbalizada na presença dos canídeos em qualquer momento que não seja o de intencionalmente querer levar os animais “àquele sítio” (termo sucedâneo que utilizamos cá por casa, mas que eles já começaram a perceber). Hoje em dia se estou em algum lugar, qualquer que ele seja, e alguém diz “rua”, mesmo que os cães não estejam presentes, toca uma sirene de alerta no meu cérebro e tenho tendência de olhar em volta à espera de ver os meus cães aparecerem a correr aos saltos.
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2 comentários:
E apercebemo-nos disso quando entramos rídiculo de comunicar entre adultos, na presenca dos nossos cães, com palavras codigo para RUA de modo a que eles nã e entrem em permanente extase. Como "R espaco U espaco A", "street", "roménia", "aquele sitio das tres letras" ou mesmo "calle"
Lol Revejo-me totalmente tanto no post como no comentário. Dizer "ir lá fora", "passear", soletrar (ou sussurrar) a palavra "rua". Tudo conta para não excitar o meu menino, que fica de orelhas em pé e com os olhos a brilhar. E ninguém o pára, claro está, de tirar todos os tapetes do sítio enquanto festeja a perspectiva de ir à r-u-a com várias corridas por todas as divisões da casa. :)
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