quinta-feira, setembro 21, 2006

Há dias assim. Pelo menos na minha vida.

Ontem quando cheguei a casa a minha cadela, de nove meses, tinha conseguido abrir a porta da sala. Foi nesse local que ela despejou toda a sua fúria de estar sozinha em casa, fúria essa mais focalizada nos meus cds.. Hoje de madrugada acordei com o barulho da chuva e descobri que é bom estar na cama a ouvir o barulho da chuva até nos lembrarmos que temos roupa estendida. Levantei-me a correr e apanhei uma molha na varanda enquanto apanhava a roupa que na altura já tinha mais água que um jogo de cama do Titanic. De manhã quando entro na cozinha tenho tudo alagado, porquê? Porque há uma infiltração no tecto da cozinha (moro no último andar). Limpei tudo e fui falar com o administrador, que tem um olho para cada lado e nunca sei qual é que está mesmo a olhar para mim, olho para ele como tivesse a ver um jogo de ténis. Depois fui passear os cães (sim tenho dois) e começou a cair uma carga de água. Finalmente larguei-os em casa e lá fui eu à minha vida. Chego ao carro e népia, não pega. Fui à oficina no fim da minha rua e pedi que vissem o que se passava que eu ia apanhar o metro. Metro? Qual metro? Hoje à greve até às 11. O dia ainda não acabou, que mais me esperará?


JM

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