terça-feira, janeiro 29, 2008

Curtas dos jornais online.

“Voos da CIA: Portugal ajudou a transferir mais de 700 prisioneiros para Guantánamo.” in Publico.
Ministro dos Negócios Estrangeiros diz que com o aeroporto de Alcochete já em funcionamento este número poderia quadruplicar.

“Ferreira Torres: Depósitos em três contas.2,5 milhões desviados da Câmara”In Correio da Manhã.
E parece que fez isto tudo sem a ajuda da Bragaparques…


“Remodelação abrangeu ministérios da Saúde e da Cultura.” in Público.
Sócrates diz que se Paulo Bento tem condições para continuar, também Mário Lino as tem.


“PR e bastonário ‘aquecem’ abertura do ano judicial.” in Sol.
Hoje é 29 de Janeiro e começa o ano judicial…depois admiram-se que os processos tenham atrasos.

O Famel Explica.

Apurar a verdade. Oposição exige explicações sobre alegados voos da CIA em Portugal.
Ao que parece era a primeira fase da tortura era dito aos prisioneiros que tinham chegado a Portugal e iam ser deixados em território nacional, 20 % morria logo e os restantes bufavam toda a informação, de seguida partiam de férias para Guantanamo.

segunda-feira, janeiro 28, 2008

SNS.

O que falta ao nosso Serviço Nacional de Saúde não são médicos, mas sim um departamento de marketing e comunicação competente. Porque é óbvio de que o SNS precisa é de um patrocinador. Por motivos orçamentais é preciso encerrar uma urgência? Vamos falar com a CGD e ela patrocina a urgência. É preciso fechar uma maternidade? Vamos falar com a PT para patrocinar a maternidade. Estes patrocínios não só evitavam os encerramentos como davam notoriedade às marcas em causa. Poderiam mesmo fazer negócio. Um utente da urgência poderia transferir o crédito à habitação enquanto aguardava. Um recém nascido poderia receber um telemóvel com 10€ em chamadas e 5 mms grátis para se apresentar aos familiares e amigos…

Mas a estas empresas já será difícil arranjar dinheiro para patrocinar uma solução deste género. É porque grande parte dos orçamentos de marketing destas empresas estatais já está canalizado para clubes de futebol, festivais de Verão…

Por falar em futebol, o ideal seria arranjar um patrocinador global, com faz a Liga de Clubes. O mesmo patrocinador então assentava que nem uma luva. A BWIN, não só evitava o encerramento dos serviços como poderia tornar o tempo de espera muito mais interessante. À entrada dos serviços e em vez de senha, seria distribuído um cartão tipo bingo. Os números iam aparecendo aleatoriamente no monitor e o primeiro a completar era o primeiro a ser atendido. Os casos mais urgentes tinham um cartão com 15 números e os menos urgentes com 30. O primeiro a fazer “linha” tem direito a um “Kit de brindes” de uma empresa farmacêutica. Kit esse que incluiria um despertador que afia facas de sushi, tira borbotos de camisolas e apara pelos do nariz (tudo isto só num objecto, também disponível para canhotos).

O problema das listas de espera para operações era resolvido com a aplicação de um jogo tipo roleta. Quando o doente se inscrevesse no hospital para ser operado era lhe dado uma ficha para jogar na “roleta da cirurgia”. Até ao dia 15 de cada mês o doente teria que fazer a sua aposta, se apostar no número certo é logo operado. Se não ganhar, no mês seguinte é lhe dado o dobro das fichas do mês anterior, ficando assim com mais hipóteses de acertar. O sorteio do número seria feito em parceria com a SIC num programa mensal apresentado Fátima Lopes. O vencedor iria ao programa antes e depois da operação e o pato Donalti faria o relato em directo da cirurgia. Momento histórico da SIC em que o ventríloquo não seria visto a mexer os lábios durante a sua arte, pois tinha a boca coberta pela máscara que habitualmente é usada por quem assiste às operações.

O problema de comunicação entre instituições aquando de uma urgência também era resolvido de uma forma simples: INEM e os BV decidam online , jogando uma mão de Blackjack, quem era responsável pela urgência. Quem fizesse 21 tinha direito a não fazer dois pedidos consecutivos.

O Ministro da Saúde era escolhido em Conselho de Ministros através de um jogo de sritp poker. O primeiro que ficasse com menos roupa e não espirrasse estava apto para o cargo.

Simples? Não, óbvio.

domingo, janeiro 20, 2008

Curtas dos jornais online.

"Terrorismo - Sócrates nega ameaça contra Portugal" in Público
E acrescentou: “e se houver problemas temos cá a ASAE que dá cabo deles em dois tempos, se forem fumadores então…”
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Um homem chileno de 81 anos levantou-se do caixão durante o seu próprio velório, perante o espanto dos familiares que choravam a sua morte, segundo o jornal diário local” In Portugal Diário
Mas o mais incrível da história é que os seus avós estavam presentes no velório…

“Juntas médicas vão verificar veracidade das doenças dos desempregados”in JN
Doentes em lista de espera exigem o mesmo tipo de tratamento.

“BCP adia apresentação de resultados anuais.” In Sol
Há algumas dificuldades em contar o número de zeros da indemnização de Paulo Teixeira Pinto.

“Suharto mexeu braço e tentou falar”in Expresso
“Mandem um abraço ao António Nunes, que está a fazer um excelente trabalho na ASAE…” foi o que tentou dizer


“Pode-se fumar nas praças de touros a céu aberto”in Portugal Diário
Pedrito Portugal inicia nova técnica para matar o touro. O toureiro fuma ao pé do touro até este morrer…Olé.

Espera.


Por muitos avanços que a medicina faça há um mal que parece não ter solução. Não, não estou a falar da cura do cancro, da sida, do joelho do Mantorras…falo do tempo de espera no consultório. As técnicas de diagnóstico e tratamento evoluem, mas não há maneira dos médicos perceberem o tempo médio de consulta e organizarem melhor a agenda de maneira que os doentes não esperem tanto.

A desculpa parece ser sempre que “…a primeira consulta atrasou…”. Desconfio que quando Adão foi ao médico para tentar perceber o que tinha na garganta a consulta atrasou uma hora porque Deus ainda não tinha criado o estetoscópio. A partir daí todas as marcações seguintes atrasaram até hoje e ele esperou tanto tempo que o caroço de maçã solidificou tornando-se numa imagem de marca masculina.

O mais curioso é no meio de tantos doentes não haja um ou outro cuja consulta demore menos tempo do que o previsto e compense outra que tenha demorado mais. Provavelmente quando isto acontece o médico aproveita para completar as lições do Planeta Agostini “A Arte e Segredos dos Hieróglifos em 100 lições”. Ou vocês julgavam que aquela letra de médico era obra do acaso? Não. É fruto de muitas horas de dedicação e treino.

As coisas chegaram a tal ponto que a reputação de um médico é medida pelas horas de espera e pela letra mais ilegível. Se esperamos muito tempo não é porque o médico é desorganizado ou displicente em relação a horários. É porque é bom. E se esperamos muito, ele é muito bom. Mas mesmo sabendo que vão fazer esperar os doentes os médicos não fizeram das salas de espera um espaço acolhedor. As salas de espera têm cadeiras desconfortáveis e muito próximas umas das outras. A ideia parece ser que quem não está doente fique rapidamente com os micróbios que pairam no ar, logo garantido mais clientela. E com o acumular da espera e de doentes esta probabilidade vai aumentando.
As revistas antigas também fazem parte desta estratégia, como não têm nada de interessante as pessoas acabam por conversar facilitando a emissão de micróbios (no outro dia apanhei uma revista tão antiga que o Nuno Graciano ainda tinha cabelo!). A única desculpa aceitável para o médico se atrasar seria “desculpem lá, mas tive que ir ali ao quiosque comprar umas revistas novas…”

O nosso sistema de saúde não é mau, nem as listas de espera são um problema. Pelo contrário, são uma evidência de qualidade. Se esperamos muito é porque o médico é muito bom, e se queremos qualidade temos que esperar. Exemplo disto é a história do filho do ex futebolista Néné. Ele em novo teve um problema num dente e tinha duas opções: ou esperava 2 anos por uma consulta e mais 10horas numa sala de espera; ou ia de imediato a um médico muito rápido com letra de professora da escola primária. Não quis esperar e optou pela segunda opção e vejam o que lhe aconteceu, entrou lá Paulo, saiu Filipa Gonçalves.


terça-feira, janeiro 08, 2008

Sonhos.

Ontei à noite sonhei que o avião onde eu e o meu amigo João viajávamos se tinha despenhado numa auto-estrada. Nada que eu não desconfiasse de um avião com o nome “Pardal” e que fiz questão de frisar ao João, enquanto limpava o sangue do corpo e tentava compor as roupas rasgadas. “Eu não te disse que não era de confiar num avião com nome de Pardal?”. Durante a queda o avião provocou o caos na estrada e haviam muitos outros carros envolvidos no acidente, mas sobreviventes nem vê-los. “O melhor é chamar o 112” disse eu cheio de dores no corpo e arrastando-me para a berma da estrada com medo que viessem mais carros.
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Tinham passado 12 minutos e aparece o primeiro carro em alta velocidade. “devem vir aí as ambulâncias”, disse o João. Nada disso, era uma carrinha de “comes e bebes” que se vinha instalar junto do acidente para tentar fazer negócio com os transeuntes que entretanto se iam aproximando para ver a desgraça. Eu continuava cheio de dores e sentia o sangue quente a escorrer abundantemente pela barriga. Ao longe começaram-se a ouvir sirenes, eram duas motas da policia que escoltavam uns carros. “finalmente as ambulâncias”pensei. Mais uma vez me enganei, os carros eram dos membros do governo que se iam juntar ao PM numa importante reunião e que nos queriam levar porque o Sócrates queria conhecer os dois únicos sobreviventes daquele monstruoso acidente. Eu ainda tentei explicar que eu precisava era de um médico e não de um pseudo engenheiro. Tirando o João ninguém achou muita graça à minha piada e lá seguimos para a reunião escoltados pelas motas.
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Na cena seguinte já estamos sentados numa mesa de reuniões e o Sócrates felicita-nos pela nossa sorte e dá-me para as mãos o Tratado Europeu para eu ler e comentar. “desculpe Sr. Primeiro Ministro, mas eu estou mesmo mal e preciso é de um hospital. Eu juro que leio isto mais tarde, mas por favor eu preciso de ir a um Hospital”. Responde ele “oh homem porque não disse antes, vamos já tratar disso. Mas diga-me só e o que acha do referendo?” Nisto acordo com o bebé a chorar.

Vamos ver se hoje tem continuação.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

O futebol deste FDS.

Temo que para este Sporting me dar alguma alegria vou ter que começar a apostar contra no Bwin. Entretanto parece que dois jogadores do Benfica acharam que o primeiro jogo do ano em Portugal também era o Boxing day (como em Inglaterra) e levaram o assunto à letra.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Este ano é que era.

A equipa Famel Zundapp está indignada pelo cancelamento do Rally Lisboa Dakar.A equipa formada pela dupla mm e jm na classe rainha da cinquentas artilhadas com pendura sendo mm campeão regional da classe e jm campeão distrital na classe pendura até 125 cm cúbicos.
O ano passado a equipa não conseguiu terminar a prova sendo esta interrompida após uma ultrapassagem a um veiculo mais lento ( Rodes, na classe ciclomotor assistido a pedais ) um carril na zona interior de Alcântara provocou a queda aos dois atletas causando danos consideráveis no veiculo impossibilitando a continuação em prova.
Este ano a equipa tinha como objectivo passar no barco até Cacilhas e depois quem sabe se os restantes adversários fossem todos assassinados na Mauritânia e o motor não aquecesse muito no calor do deserto talvez desse para acabar em primeiro.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Fumar no Casino deve ser para todos.

Depois de terem conhecimento da polémica do director da ASAE e da permissão de fumar em casinos, os sindicatos da função pública querem tratamento igual para os seus “protegidos”. Os sindicatos exigem que os funcionários públicos possam fumar no local de trabalho quando estiverem a apostar no site do “Bet and Win” ou qualquer outro casino online.