terça-feira, janeiro 08, 2008

Sonhos.

Ontei à noite sonhei que o avião onde eu e o meu amigo João viajávamos se tinha despenhado numa auto-estrada. Nada que eu não desconfiasse de um avião com o nome “Pardal” e que fiz questão de frisar ao João, enquanto limpava o sangue do corpo e tentava compor as roupas rasgadas. “Eu não te disse que não era de confiar num avião com nome de Pardal?”. Durante a queda o avião provocou o caos na estrada e haviam muitos outros carros envolvidos no acidente, mas sobreviventes nem vê-los. “O melhor é chamar o 112” disse eu cheio de dores no corpo e arrastando-me para a berma da estrada com medo que viessem mais carros.
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Tinham passado 12 minutos e aparece o primeiro carro em alta velocidade. “devem vir aí as ambulâncias”, disse o João. Nada disso, era uma carrinha de “comes e bebes” que se vinha instalar junto do acidente para tentar fazer negócio com os transeuntes que entretanto se iam aproximando para ver a desgraça. Eu continuava cheio de dores e sentia o sangue quente a escorrer abundantemente pela barriga. Ao longe começaram-se a ouvir sirenes, eram duas motas da policia que escoltavam uns carros. “finalmente as ambulâncias”pensei. Mais uma vez me enganei, os carros eram dos membros do governo que se iam juntar ao PM numa importante reunião e que nos queriam levar porque o Sócrates queria conhecer os dois únicos sobreviventes daquele monstruoso acidente. Eu ainda tentei explicar que eu precisava era de um médico e não de um pseudo engenheiro. Tirando o João ninguém achou muita graça à minha piada e lá seguimos para a reunião escoltados pelas motas.
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Na cena seguinte já estamos sentados numa mesa de reuniões e o Sócrates felicita-nos pela nossa sorte e dá-me para as mãos o Tratado Europeu para eu ler e comentar. “desculpe Sr. Primeiro Ministro, mas eu estou mesmo mal e preciso é de um hospital. Eu juro que leio isto mais tarde, mas por favor eu preciso de ir a um Hospital”. Responde ele “oh homem porque não disse antes, vamos já tratar disso. Mas diga-me só e o que acha do referendo?” Nisto acordo com o bebé a chorar.

Vamos ver se hoje tem continuação.

1 comentário:

Moyle disse...

Vou só ali à procura do nº de telefone do Freud e já falo contigo...